31 de jan. de 2009

Não vá se perder por aí...


Cabra perdida... vamos fazer segundo a tradição


Estou transcrevendo aqui essa piada sensacional que consta no site Charges.com.br:

"Um famoso repórter de televisão estava em Usbequistão, no meio de uma grande reportagem que falava sobre os costumes do local. De repente ele se deparou com um velhinho e logo começou a entrevistá-lo:

- O senhor poderia me contar um fato de sua vida que jamais tenha se esquecido?

O velho homem sorri e começa a contar a história:

- Um dia, há muito tempo atrás, minha cabra se perdeu na montanha. Como manda a nossa tradição, todos os homens da cidade se reuniram para beber e sair à procura da cabra. Quando finalmente a encontramos, já de madrugada, bebemos mais uma dose e, como de costume, todos transaram com a cabra, um por um. Foi uma cena inesquecível...

O jornalista se assusta com a história e diz, todo sem jeito:

- Meu senhor, sinto em lhe dizer que a emissora dificilmente levará ao ar essa declaração, então eu sugiro que o senhor conte uma outra história... Quem sabe se o senhor nos contasse uma história bem feliz...

O velho sorriu e disse:

- Ok, também já vivi uma história muito feliz!

O repórter sorri, aliviado e o velho homem começa a contar a história:

- Um dia, a mulher do meu vizinho se perdeu na montanha. Como é a tradição, todos os homens da cidade se reuniram para beber e sair à procura da mulher. Quando finalmente a encontramos, bebemos mais uma dose e, como de costume, todos os homens da cidade transaram com a boazuda. Foi a maior diversão da minha vida!

Então o jornalista, decepcionado, mas sem desistir, perguntou ao velho homem:

- Ok, vamos tentar mais uma vez: Será que o senhor não poderia nos contar uma história bem triste?

Então o velho homem baixou a cabeça e, com os olhos cheios de lágrimas, começou:

- Um dia, eu me perdi na montanha..."

Por isso, desde já estamos advertindo a todos aqueles que são fãs do montanhismo que tenham extremo cuidado para não se perderem em seus passeios, pois do contrário seremos obrigados a montar uma equipe de busca, conforme a tradição.

EM TEMPO

Gostaria de me desculpar com os (poucos, raros, corajosos) leitores pelo hiato registrado desde o nosso último post, na longínqua data de 11/01/2009, causado por motivos alheios à vontade deste autor (garanto que a momentânea interrupção das atividades não tem nenhuma relação com excursões a montanhas), o que gerou uma quantidade infindável (duas) de protestos. Aproveito para agradecer a todos que por algum motivo (penitência, caduco, tendências suicidas) acompanham este blog.

11 de jan. de 2009

As nuvens são tão legais

Que problemático

Toda criança que se preze (e alguns adultos que ainda agem como tal, como eu) conhecem o anime Naruto, que tem um protagonista que é tão inteligente quanto uma ex-participante de Big Brother. Acho que trata-se de um dos animes com a maior quantidade de personagens do qual em me lembre, alguns deles muito chatos (alguém falou no Sasuke?), mas mesmo assim tenho que prestar a justa homenagem a um dos meus favoritos, meu ídolo maior, Nara Shikamaru.

Ele tem um dos penteados mais feios do desenho todo e acho que se trata do cara mais despreocupado que eu já vi. Ele não quer saber de nada. Ou melhor, ele não quer saber de enchição de saco. O passatempo predileto dele é ficar deitado o dia inteiro olhando para as nuvens. Dessa situação vem uma das frases mais utilizadas por ele, "As nuvens são tão legais" (aliás, ele tem várias frases de efeito). Além disso, é preguiçoso até a alma. Não é adepto de nenhuma atividade que demande qualquer esforço físico. Aliás, costuma ir mal nas provas da escola porque acha que escrever dá muito trabalho.

Apesar disso, trata-se de uma criatura de extrema inteligência, com um QI de mais de 200 (aproveito para questionar a eficiência do método de medição utilizado pelo Asuma para determinar esse valor) e, por incrível que pareça, capaz de analisar todas as alternativas de uma batalha e criar grandes estratégias de combate, conseguindo inclusive reverter situações adversas contra oponentes normalmente mais poderosos que ele.

Falando em batalha, ele tem algumas das técnicas mais legais do anime, valendo-se dos mais diversos tipos de manipulação de sombras para atingir o inimigo. Em todas ele estende a sombra. A melhor de todas é o Kage Mane No Jutsu (para quem não é muito adepto do idioma japonês, Técnica de Imitação de Sombras), que paralisa o oponente e faz com que ele repita os mesmos movimentos que o Shikamaru faz — sim, já pensei em maneiras mais pervertidas de utilizar essa técnica.

No campo afeitvo, seu conceito sobre as mulheres ("As mulheres são tão problemáticas") não o impede de tentar dar em cima da Temari, apesar de suas cantadas não serem exatamente aquelas que fariam sucesso numa balada. Mesmo assim, os fãs torcem pelo suposto relacionamento e ficam inventando fan fics sobre isso, algumas inclusive com cunho erótico.

Para fechar, sua frase mais clássica é "Que problemático...", que lamentavelmente acabou me influenciando. Agora, o vocábulo problemático tornou-se recorrente em meu vocabulário. Melhor eu parar de assistir animes por algum tempo antes que eu comece a falar como, vejamos, o Sasuke.

Top 5 - Frases Shikamaru

1-) Que problemático!
2-) As nuvens são tão legais
3-) Dormir faz parte do treinamento
4-) Que saco!
5-) Não que eu não goste das coisas, eu só não as quero fazer

5 de jan. de 2009

Agradecimentos aos blogs de tutoriais


Antes de prosseguir postando coisas idiotas, gostaria de fazer alguns agradecimentos. O primeiro, obviamente, é para os corajosos leitores que se aventuram a ler essas coisas que eu vou escrevendo aqui no blog.

Em segundo lugar, embora deveria ter sido o primeiro, afinal foi de muito mais ajuda (coloquei os leitores em primeiro lugar por uma simples questão de educação), gostaria de agradecer imensamente a alguns blogs que dedicam seu tempo a disponibilizar dicas, sugestões e tutoriais para blogueiros de primeira viagem. Afinal de contas vocês não sabem o quanto é problemático querer fazer alterações ou mesmo colocar coisas simples no blog. Os códigos de CSS e de HTML necessitam, no mínimo, de um especialista como o Professor Girassol (não sabe quem é o professor Girassol? Clique aqui) para desvendar o mistério de seus códigos hexadecimais e onde colocar os malditos sinais de <> para que o conjunto todo não dê erro. E acreditem, a possibilidade de uma coisa dessas acontecer não é pequena, muito pelo contrário. Quando você menos esperar vai aparecer alguma mensagem de erro do tipo "Verifique o código HTML em tal lugar", principalmente quando você salva sem ter verificado se ele funciona.


Só prof. Girassol e seu pêndulo
para nos ajudar com o HTML

Um dos blogs em cujas dicas me baseei para alterar o layout e deixar o No Recesso um pouco mais apresentável (pelo jeito não adiantou muito... acho que eu vou ter que me esforçar mais) são o Templates Novo Blogger, que traz uma quantidade absurda de tutorias que explicam desde as coisas mais simples, como inserir marcadores, até explicações bem didáticas sobre alguns conceitos básicos de HTML e CSS, sempre detalhando o funcionamento e o porquê de cada código.

Outro blog bacanudo para quem quiser alterar visual é o Templates e Acessórios, que traz uma infinidade de templates para blogs, inclusive com temáticas, digamos, sensuais, bem como uma série de dicas para incrementar o mesmo com acessórios diversos, como player de midi, relógios personalizados, contadores e etc.

Ambos estão recomendados para futuros blogueiros. Decerto existem centenas de outros sites e blogs com mais dicas, mas eu ainda não tive tempo de verificar. Contudo, creio que ainda vou dedicar várias horas a ler os tutoriais desses dois blogs mencionados.

3 de jan. de 2009

Remember That Night


Meu pai ganhou como presente de Natal dos colegas de trabalho dele um DVD ao vivo de David Gilmour, mas a impressão geral aqui em casa é que é meu DVD, porque já tomei a liberdade de me apossar dele. Para quem não está ligando o nome à pessoa, trata-se do vocalista e guitarrista do Pink Floyd, em uma apresentação no mínimo sensacional no lendário Royal Albert Hall, em Londres. Eu acho que já assisti alguns punhados de vezes ao DVD, e confesso que poucas vezes me deparei com um show tão bonito, especialmente pelo jogo de luzes, e com uma performance tão intimista quanto emocionante. Acompanha também um DVD com vários extras e bônus, mas vou me ater apenas ao DVD que contém o show.

A banda que o acompanha é fomada por músicos de primeira grandeza. Começamos por Phil Manzanera, ex-Roxy Music, chamado por David Gilmour de El Magnífico, que além da guitarra e vocais de apoio foi o responsável pela produção do álbum On A Island de Gilmour, que serve como base para esta turnê; a seguir, o saxofonista Dick Parry, que já tocou em álbuns do Pink Floyd como The Dark Side Of The Moon e Wish You Were Here; Jon Carin, que também acompanha o Pink Floyd desde o álbum A Momentary Lapse Of Reason, responde pelos teclados, steel guitar e programação; o baixista Guy Pratt, outro que há tempos acompanha Gilmour, colaborando também nos backing vocals; o baterista Steve DiStanislao, que já havia tocado com David Crosby; e, naturalmente, o tecladista Richard Wright, falecido em setembro do ano passado vítima de câncer, que foi bastante aplaudido pelo público ao ser apresentado por Gilmour.

Com esse time de feras, Gilmour inicia os trabalhos tocando em seqüência algumas músicas do disco The Dark Side Of The Moon – Speak To Me, Breathe, a excepcional Time e Breathe (reprise) –, e arrepia a todos os presentes com o feeling das notas que ele tira de sua Fender Stratocaster preta.

A seguir, Castellorizon abre a seqüência de músicas do disco On A Island, que teve seu track list executado de ponta a ponta. Os destaques dessa parte da apresentação vão para as músicas On A Island (de um dos versos dessa música é tirado o nome deste DVD) e The Blue, que contam com a presença mais que especial de David Crosby e Graham Nash contribuindo com vocais e deixando-as ainda mais emocionantes. Em Then I Close My Eyes (a minha favorita) temos a emocionante participação de Robert Wyatt (do Soft Machine) na cadeira de rodas — ele é paraplégico — tocando trompete. Após Where We Start, David Gilmour anuncia uma pausa de 20 minutos que encerra esta primeira parte do show.

Na segunda parte, temos uma seqüência de clássicos do Pink Floyd iniciada por Shine On You Crazy Diamond, que se torna ainda mais bela com a participação de Crosby e Nash, seguida por Fat Old Sun, com um solo cheio de feeling de Mr. Gilmour. Comimg Back To Life e High Hopes, ambas do subestimado álbum The Division Bell, também foram muito bem executadas. Mas a grande música da noite veio a seguir, Echoes, executada na íntegra, com destaque para os teclados de Richard Wright. Cada vez que eu escuto essa música em me impressiono mais. Após Echoes, vemos a clássica Wish You Were Here, e a seguir a justa homenagem a Crosby e Nash com Find The Cost Of Freedom, do Crosby, Stills & Nash, a capella.

Para fechar, outro ícone do rock inglês dá o ar de sua graça, David Bowie, para cantar Arnold Layne, onde vemos cenas inusitadas na platéia, como pessoas dançando (não é exatamente comum em músicas do Pink Floyd). E finalmente, a música final, também com a participação de David Bowie, e a minha favorita dentre todas as músicas do Pink Floyd, o clássico absoluto Confortably Numb, que conta com o melhor solo de David Gilmour na minha opinião (na minha bem humilde opinião, afinal, quem sou eu para opinar alguma coisa sobre o Pink Floyd?). Ao final, tenho duas certezas: a primeira é que estou diante de um registro histórico feito por um dos grandes nomes da história do rock; a segunda é que logo estarei assistindo a este DVD mais uma vez.

Para quem quiser conferir, abaixo tem um video da música Then I Close My Eyes. Além da já citada participação de Robert Wyatt, destaco David Gilmour tocando banjo em sua introdução, o magnífico solo de sax de Dick Parry e a sempre bem-vinda intervenção de Richard Wright, criando um clima sereno e emocionante.