31 de dez. de 2008

Feliz 2009, Paulista!

E o Ano Novo está chegando! Com ele surgem também as esperanças de um 2009 próspero para muitas pessoas, com muita saúde e, também importante, muito dinheiro. É tempo de refazer os planos para o futuro. Também é tempo de confrontar as promessas de "Vou começar a academia em 2009" ou "Em 2009 eu juro que eu vou me dedicar ao regime", ou então de postergá-las até 2010. E por causa de tudo isso aqui em São Paulo as pessoas comemoram com muito champagne estourando enquanto pegam um engarrafamento monstro para chegar às cidades litorâneas do Estado, com fogos de artifício sendo lançados do alto de prédios — aqui não é Copacabana, onde podemos lançar de um navio... fazer o quê? —, soltando balões mesmo sendo perigoso e havendo risco de causar incêndios.

Para nós, paulistanos, temos também a ridícula festa de Reveillón organizada pela Prefeitura de São Paulo, que sempre conta com várias atrações de qualidade duvidosa. Eu nunca fui e nem sei se pretendo ir algum dia, mesmo que ressucitem o Freddie Mercury para uma apresentação porque deve ser um programa de índio. Está certo que é considerada uma das dez maiores festas de Reveillón do mundo, mas compartilhar o espaço da Paulista com mais dois milhões de pessoas — o público esperado para esse evento — realmente não deve ser legal. Para piorar, nesse ano inventaram de colocar telões onde vão p
assar mensagens positivas para 2009 e imagens mostrando a diversidade étnica da cidade.

Eis o que te espera na Paulista

Eu não descobri quem será o mestre-de-cerimônias desse ano, deve ser algum zero à esquerda que participou de algum reality show. Porém, vamos deixar de falar mal do evento para falar mal apenas das atrações musicais que vão (des)animar a virada de ano. Chamaram várias bandas de estilos completamente diversos umas das outras para tentar agradar gregos e troianos, mas vai ser uma combinação das mais esquisitas.

Quem terá a honra de fazer a abertura é um grupo chamado Saia Rodada, do qual eu nunca ouvi falar. Decerto a prefeitura resolveu colocar uma banda desconhecida no início para que as pessoas que chegarem atrasadas (e bêbadas, claro) não percam a apresentação nenhum artista famoso. Pelo que apurei, trata-se de uma banda de forró, e um forrózinho sempre cai bem, porque é um ritmo bacana de dançar. Eu não imagino como arrumar espaço para dançar entre as 2,3 milhões de pessoas esperadas para a festa, mas brasileiros são bem criativos.


Depois vem o Babado Novo, que durante a era da Claudinha Leitte se tornou uma das formações mais populares de axé do país. Com ela comandando os vocais era divertido pelo menos de assistir, sem ela é uma bomba. Passe longe! Outro que eu não recomendo é assistir à apresentação do KLB.

A seguir, temos o show do cantor pop-romântico sertanejo Daniel. Eu sei, eu sei, você pode ter severas restrições em relação ao estilo musical dele, mas mesmo assim é um dos poucos shows que eu recomendo (não, eu ainda não estou ficando louco), porque o cara tem presença de palco, é bem simpático com o público (coisa que anda em falta nos artistas hoje em dia) e a banda que o acompanha é matadora. Na seqüência vem a grande atração da noite, o Skank. Pelo menos é uma banda da qual quase todo mundo gosta e que tem um monte de músicas conhecidas.


Finalmente, vem o momento mais bizarro da noite. Quem vai fechar as festividades é a escola de samba Vai-Vai. Nada contra o samba nem contra a Vai-Vai, muito pelo contrário, já que eu torço por ela em todos os carnavais. Mas, cá entre nós, eu estou tentando imaginar como seria o repertório de uma escola de samba. Será que eles ficam tocando o samba-enredo do ano durante uma hora como se estivesse no Anhembi durante um desfile? Ou será que eles tocam os sambas-enredo dos últimos 25 anos da escola? Nesse caso, quem seria capaz de cantar junto, por exemplo, o samba-enredo de 1993 (será que aparece letras no telão)? E qual seria o escolhido para fechar o show? Será que rola bis nessa apresentação?

Se algum leitor (ingenuidade a minha, afinal, quem perderia seu tempo lendo essa birosca?) for ao Reveillón na Paulista, tenha a bondade de aplacar minha curiosidade dizendo como foi o show.

A maravilhosa Sarah Carter

A estupenda, maravilhosa, deslumbrante
atriz canadense Sarah Carter e seu belo sorriso

Atenção, finalmente chegou o momento pelo qual todos estavam esperando. Depois de alguns posts introdutórios inúteis cuja única finalidade era encher lingüiça, finalmente estarei me voltando para o assunto que interessa, ou seja, está na hora de falar de mulher. E para o primeiro post sobre mulheres, escolhi uma que eu particularmente acho maravilhosa, e que é bastante conhecida dos fãs de Smallville por seu personagem Alicia Baker, a atriz canadense Sarah Carter. Como esse blog não tem a pretensão de concorrer com a revista Caras, não vou entrar em detalhes sobre a vida dela; portanto, vou colocar apenas uma breve biografia sobre essa maravilhosa atriz e comentar sobre alguns dos trabalhos que ela realizou para cinema e televisão.

A belíssima Sarah Carter nasceu no dia 30 de outubro de 1980 na cidade canadense de Toronto, porém foi criada em Winnipeg. Quando nova, ela se dedicava à dança com o Royal Winnipeg Ballet, bem como a participar de algumas peças na escola, incluindo O Mágico de Oz, onde interpretou a menina Dorothy. Além disso, ela demonstrou ser uma garota muito inteligente ao ser selecionada para integrar o Canadian Debate Team (como você pode ver aqui no site, o processo seletivo é extremamente rigoroso), o que lhe permitiu viajar o mundo todo para participar das várias competições. Após encerrar o high school, Sarah concedeu a si mesma um hiato de um ano para estudar na Suíça, retornando ao Canadá para se dedicar ao teatro na Ryerson University, onde ela foi descoberta por um agente de Vancouver enquanto atuava num monólogo escrito por ela mesma baseado num filme chamado Gia, da HBO.

A partir daí vieram atuações como convidada em Wolf Lake e com um pequeno papel em Dark Angel como a meio-felina Katarina. Não demorou muito para que também chegasse à telona, sendo escalada juntamente com Eric Roberts, Michael Ironside, Emmanuelle Vaugier e Antonio Sabato Jr. para o filme O Dom - Duelo Paranormal (Mindstorm, numa tradução soberba feita aqui no Brasil). Ela também pode ser vista atuando, ou melhor, morrendo, em Premonição 2. Em 2003 ela conseguiu um papel de destaque na série Black Sash, que teve apenas seis episódios produzidos. Outros seriados em que ela dá a graça de sua presença são Shark, junto com James Woods, e Numbers, interpretando uma advogada em ambos.

Porém, sem sombra de dúvidas, o trabalho mais conhecido dessa gata é a sua participação em Smallville no papel de Alicia Baker, uma garota cripto-mutante (essa definição não é minha) dotada do poder do teletransporte e que acaba tendo um breve relacionamento amoroso com Clark Kent. Apesar de aparecer em apenas três míseros episódios — um episódio na terceira temporada e dois episódios na quarta temporada —, sua personagem teve uma grande aceitação, a ponto de sua participação ser considerada uma das mais populares da série. Infelizmente, ela (a personagem, claro) acaba tendo uma morte prematura nas mãos do Tim Westcott (Desgraçado! Se eu fosse o Clark torrava-lhe os testículos com a visão de calor!).

Outro filme bacana que conta com sua participação é Os Amaldiçoados (Skinwalkers), que fala sobre lobisomens e no, qual, para variar, ela acaba sendo assassinada. Aliás, eu gostaria de saber o que os roteiristas têm contra ela, já que vivem assassinando os personagens que ela interpreta. Ah, se eu pego na saída o responsável por isso!

E para fechar, por fim falarei de um filme no qual ela não morre (aleluia!), chamado D.O.A. - Vivo Ou Morto, baseado no jogo de videogame Dead Or Alive, no qual ela interpreta a lutadora Helena Douglas, que distribui altos sopapos vestida em trajes sumários, para nossa alegria. O filme em si não é lá essas coisas, mas conta com belas atrizes, como Holly Valance, Jaime Pressly, Devon Aoki e a nossa querida Sarah Carter, que o fazem valer a pena, como mostra a foto abaixo.


Sarah Carter como Helena em D.O.A. - Vivo Ou Morto

Como eu mencionei no início, não vou entrar em detalhes sobre todos os aspectos da vida dela e de sua carreira. Porém, prometo mais à frente fazer um post dedicado à minha personagem favorita do Smallville, a Alicia Baker (por que será, né?). Porém, para quem estiver interessado em saber mais sobre essa maravilhosa canadense, tem dois sites de fãs sobre ela, o Sarah Carter Fan Site e o That Blonde Girl, ambos com biografia, filmografia e belíssimas fotos da atriz.

30 de dez. de 2008

A escolha do assunto

Estou pensando sobre o que eu deveria escrever nesse blog. Quando eu decidi iniar suas atividades, achei que teria dezenas de coisas para escrever. Pensava em vários temas, assuntos e tudo o mais. Porém, estou plantado aqui há algumas horas e simplesmente não vem nenhuma idéia à minha cabeça. Portanto, a fim de resolver esse problema, resolvi recorrer ao velho manual de como fazer uma boa redação, largamente utilizado pelos estudantes brasileiros durante a maratona do vestibular.

A primeira dica é discorrer sobre o tema apresentado de maneira coerente, lógica e organizada. Pronto! O manual já começa a atormentar a minha vida. Afinal de contas, qual é o tema? Sobre o que eu vou escrever? Eu não faço a menor idéia. E esse pessoal que faz vestibular ganha o assunto pronto, tendo apenas o trabalho de escrever sobre ele, e não conseguem.... quer dizer, os únicos que têm desculpa nesse caso são os vestibulandos da FUVEST, que nos últimos anos insiste em colocar três textos gigantescos para confundir os vestibulandos e no final dizer no enunciado: "baseado nos três textos acima apresentados, fale sobre tal coisa". Por que não pode apenas dar o tema e pronto? Afinal, os coitados já fritaram o cérebro depois de tantos exercícios mesmo..

E como estou fugindo do tema (mesmo ainda sem saber qual seja ele), vou começar a definir alguns assuntos sobre os quais falarei em futuras postagens. A inspiração veio de maneira salvadora do clássico episódio do Pica-Pau chamado O Pica-Pau Come Fora, onde temos a história frase "Cem mil dólares... mulheres... automóveis.... mulheres... iates... mulheres... mansões... mulheres". Assim, fazendo uma adaptação livre, este blog terá seus assuntos baseados no seguinte lema:

Mulheres... esportes... mulheres... bandas... mulheres... filmes... mulheres... livros... mulheres... coisas engraçadas... mulheres... qualquer outra coisa que eu queira comentar... e claro, mulheres

Portanto, definidos os assuntos, vou explicar brevemente (mas bem brevemente mesmo) sobre o que esperar de cada um:

1-) mulheres - o objetivo é falar de gostosas e de maneira bem machista... desnecessário maiores explicações
2-) esportes - para comentar sobre os esportes favoritos dos americanos, ou seja basquete (com amplo destaque para a NBA, do meu querido Phoenix Suns, e talvez a Euroliga), futebol americano (NFL, cujos playoffs começam nesse fim-de-semana e meu time, New Orleans Saints, pra variar não está classificado) e beisebol (MLB, e meu time Tampa Bay Rays, que depois de viver apanhando chegou à final, onde perdeu); se possível, comentarei sobre voleibol também. Futebol, só em casos de extrema urgência, ou seja, para falar sobre a Holanda

3-) bandas - exaltarei minhas favoritas - Queen, Bruce Springsteen, Gamma Ray, dentre outras - e vou malhar as que eu acho idiotas, sem demonstrar o menor respeito pelos fãs destas bandas. Afinal, já que a pessoa resolveu gostar de porcarias, ela que agüente falarem mal de seus favoritos

4-) filmes - aplica-se o mesmo conceito sobre bandas

5-) livros - idem ao anterior, embora com livros minha tolerância seja maior, já que é bom que os brasileiros leiam alguma coisa, uma vez que, segundo matéria do Correio do Povo do início de janeiro, cada um lê em média vergonhosos 1,8 livros por ano, embora eu já tenha visto pesquisas que apontem para 4,7 ao ano. De qualquer forma é ridículo

6-) coisas engraçadas - também não é necessário falar muito sobre isso
7-) qualquer outra coisa que eu queira comentar

8-) mulheres - mulheres são sempre a prioridade, portanto, quanto mais mulheres, melhor

Pois bem, estão definidos os assuntos que embasarão as futuras postagens... agora tenho que achar o maldito manual de redação para ver qual seria exatamente o passo seguinte a ser dado...

O drama de começar um blog

Achei que criar um blog fosse algo mais fácil. Ledo engano! Não se trata apenas de escrever e publicar um monte de textos (muitas vezes sem nenhum nexo, como eu acredito que serão os postados aqui) sobre assuntos variados (alguns igualmente sem noção). Trata-se, na verdade, de uma odisséia épica que inclui várias tarefas dispendiosas dignas de um herói helênico como Hércules, como escolher servidor, nome, layout, etc., as quais não podem ser realizadas sem sacrifício e uma considerável perda de tempo. Portanto, falemos de cada uma delas separadamente.


Antes de mais nada, tente acessar o Google e escrever a palavra blog. Decerto surgirão quilos e quilos de links dos mais variados tipos com a palavra blog, desde aquelas propagandas do tipo "Como Ficar Rico com Seu Blog" ou então "Ganhe Dinheiro com Anúncios no Seu Blog" — não é uma má idéia no final das contas, fazer um blog idiota e ainda ser pago para isso; por favor, alguém poderia me lembrar de retomar este ponto mais adiante? — até aqueles blogs de pessoas famosas, como o Blog do Noblat, o Blog da Ivete Sangalo, Blog do Garotinho e até mesmo o Blog da Bruna Surfistinha (o melhor exemplo de como se dar bem com um blog), dentre vários outros.



De qualquer forma, entre um blog e outro você também vai encontrar vários sites do tipo "Crie Seu Blog", e aí começa o primeiro problema. Como escolher um servidor onde será criado e hospedado o blog? Existem diversas opções gratuitas, cada um com suas ferramentas próprias, porém eu me poupei de ter trabalho porque já tinham me indicado o Blogspot como servidor. Além do mais, vários dos meus blogs favoritos (quais são? Não digo!) também se encontram hospedados no Blogspot, então me pareceu uma escolha natural. Pesou muito na minha decisão a possibilidade de utilizar a mesma conta que eu tenho no orkut, de modo que não precisaria ficar vinculado a dezenas de e-mails e senhas.


A segunda tarefa consiste em arrumar um nome para o blog. Não seria exatamente uma tarefa complicada se não fosse pelo seu complemento, ou seja, determinar o endereço do blog na internet. Daí começam os problemas, porque todos os endereços nos quais você pensa de alguma maneira já existem ou já estão cadastrados, às vezes sob o nome de blogs há muito não utilizados ou que nunca tiveram uma única postagem, cuja única função era roubar o nome que você colocaria em seu futuro blog (e que espera-se, tera postagens e será utilizado) e te fazer perder um tempo danado pensando em diversas combinações de palavras e hifens até encontrar um termo inédito e ainda não registrado. Por exemplo, se você quiser fazer um blog chamado Meu Ovo, com certeza haverá algum endereço do tipo meuovo.blogspot.com, sem nenhuma postagem ou que não é utilizado há tempos, forçando você a achar um outro endereço ou, na pior das hipóteses, alterar o nome mesmo.


A seguir, a tarefa que espera o futuro blogueiro é definir o layout do blog. Estamos diante de uma decisão digna de um drama de Shakespeare. Devemos nos valer dos modelos já existentes disponibilizados pelo servidor para poupar trabalho e dessa maneira fazer com que o nosso blog seja igual ao de milhares de outros blogueiros que tiveram a idéia de escolher o mesmo modelo ou devemos personalizar nosso próprio layout, mesmo apanhando muito dos malditos códigos de HTML (e acredite, eles são terríveis para quem não os domina, como é o meu caso) e correndo o risco de deixar um negócio bem meia-boca justamente pelo pouco conhecimento nessa área? É nesse momento em que são escolhidas cores, fontes e etc.


Após essas três tarefas iniciais, o blog está pronto para receber as postagens idiotas sobre temas imbecis. O resto das configurações são coisas meramente acessórias, como, por exemplo, marcar se vão aparecer as horas ou não nas postagens, quem vai poder comentar, como vai ser o arquivamento dos posts e outras coisas que com certeza serão tiradas de letra por quem passou pelo suplício descrito nos parágrafos anteriores. Quem diria, todo esse trabalho só para poder escrever umas bobagens que não serão lidas mesmo...

25 de dez. de 2008

Recesso - A apresentação

O recesso caracteriza-se pela paralisação temporária das atividades de uma determinada pessoa, órgão ou setor.


Em todos os segmentos da sociedade encontramos o recesso: o Congresso Nacional decreta o recesso parlamentar, durante o qual dá uma pausa em suas atividades, embora seja difícil precisar em qual período exatamente isso ocorre, pois aparentemente eles permanecem sem fazer nada o ano inteiro (recesso anual?); o Judiciário decreta seu recesso porque seus funcionários precisam de um tempo sem advogados ao redor para colocarem suas idéias no lugar; universidades entram em recesso para poderem deixar as coisas em ordem durante a ausência de seus alunos; dezenas de blogs que infestam a internet entram em recesso e mandam mensagens natalinas e votos de prosperidade para seus leitores; até o restaurante perto do meu local de trabalho também decretou recesso, por motivos os quais eu não consegui descobrir.

Em homenagem a esse período tão importante e que já se encontra enraizado nos costumes populares, em que é verificada a ausência de atividades, foi criado este humilde blog, que se caracterizará pela ausência de idéias. Uma espécie de recesso permanente de boas idéias, durante o qual serão abordados os mais diversos, fúteis e desimportantes assuntos já postados em um blog na internet. Embora eu nem imagine por que alguém se daria ao trabalho de ler o que será postado aqui.