14 de fev. de 2009

Opera House

Senhoras e senhores, Celes Chere!


Existe uma facção dentre os jogadores de videogames que apreciam jogos de RPG. E dentro desta facção, são raros os que não manifestam sua predileção pela série de jogos Final Fantasy. Desde os primeiros jogos para o Nintendinho, passando pelo Super Nintendo e chegando aos mais avançados videogames da atualidade, Final Fantasy encantou gerações de jogadores com seus enredos emocionantes que vão além da luta de um grupo de guerreiros contra o mal, repletos de temas que são comuns à maioria dos seres humanos: depressão, busca incessante por poder, o amor entre duas pessoas e muito mais.

E dentre todos os games da série Final Fantasy, existe um certo consenso que Final Fantasy VI é o que melhor sintetiza esses elementos. Com alguns dos personagens e cenas mais inesquecíveis da história do videogame, Final Fantasy VI permanece um marco que ainda não foi igualado por nenhum outro jogo, mesmo nesses tempos de mais tecnologia e maior desenvolvimento em todas as técnicas gráficas.


A maior cena da história dos videogames

Um dia falarei em detalhes sobre este magnífico jogo. Neste post eu quero citar a minha cena favorita deste Final Fantasy VI (que, por sinal, tem uma trilha sonora que também é considerada a melhor da história dos jogos), a cena da Opera House em Jidoor.

Uma das personagens, a general Celes Chere, uma garota de 18 anos que teve seu corpo infundido com magias e que a princípio lutava ao lado do Império de Gesthal, mas, conforme foi tomando consciência das atitudes malignas de seu superior, resolveu abandonar tudo. Sendo encontrada e capturada como traidora, ela é salva por Locke, um ladrão (ou caçador de tesouros, como ele se auto-define), por quem desenvolveria um profundo sentimento.

Em um dos momentos do jogo, Celes deve substituir a cantora de ópera Maria (que não aparece no jogo, apenas é mencionada sua semelhança com Celes), que está sendo ameaçada de ser seqüestrada por Setzer, o dono da única Airship existente no mundo, e que nutre uma paixão pela cantora. Assim, Celes sobe ao palco para interpretar "Aria di Mezzo Carattere", e o faz magnificamente.

"Aria de Mezzo Carattere" foi a primeira música cantada composta para um jogo de Final Fantasy pelo genial Nobuo Uematsu. Para que não sabe, ária é uma canção de uma ópera cantada por mulheres. Segundo meu irmão, que manja de italiano, "mezzo carattere" seria algo como "natureza dividida", mas para ter certeza eu consultei o site Final Fantasy Brasil (afinal, não posso passar informações imprecisas aos leitores). Fazia parte da ópera "The Dream Oath: Maria and Draco".

Trata-se, na verdade, da história de uma mulher chamada Maria, que está sendo forçada a se casar com outro homem, enquanto vive o drama de esperar o amor de sua vida, Draco, que se perdeu na guerra. Celes canta não apenas a história de Maria como seu próprio drama pessoal, de querer lutar pelo seu grande amor e para viver seus sonhos intensamente.

Infelizmente, a tecnologia do videogame da época, o Super Nintendo, não permitia reproduzir uma canção de maneira fiel, de modo que foi utilizado o formato de som SPC 700 (não, ainda não existia MP3), que deixa as músicas com um som semelhante a MIDI. Mesmo assim, o resultado foi surpreendentemente positivo, marcando muitos fãs da série.

A quem se interessar, temos abaixo o tema da ópera cantada em italiano, tirada do projeta Games In Concert, que consistem em apresentar ao vivo músicas de jogos.


Amor mio, caro bene,
Perché vai lontan da me?
Giurasti un amor, che mai non dovea
Ver fine per noi.

Nei momenti di tristezza
Nei momenti di dolor,
A te, mia stella, penso
Con infinito ardore.

Un legame senza speme
P erché mai dovrei aver?
Che cosa tu vuoi ch'io faccia oramai,
Mi devi dire tu.

Ti ringrazio, caro bene,
mor mio, vita mia,
Al grave doler, al buio timor
Che il cuore mi turbò,

Dolcemente, con amore
Hai risposto al mio griddar,
Per sempre ognor, per sempre ognor,
Qui a me, t'attenderò.

8 de fev. de 2009

O dia em que o Picasso sumiu


O Picasso que sumiu

No dia 20 de dezembro de 2008, uma notícia abalou o mundo das expressões de duplo sentido. O MASP foi arrombado (ui!) por ladrões que furtaram duas grandes obras de arte, "O Lavrador de Café", de Cândido Portinari, e "Retrato de Suzanne Bloch", de Picasso. Foi um escândalo! Como assim? Como conseguiram levar o Picasso sem chamar a atenção? Por que o Picasso estava tão à mostra? Por que o MASP não tomou as medidas necessárias para proteger o Picasso? Segundo a polícia, toda a ação para tirar o Picasso levou menos que 3 minutos.

O mais chocante nesse caso é que não foi a primeira tentativa. Já haviam sido feitas outras manobras para pegar o Picasso, mas na hora H os ladrões não conseguiram e fugiram sem ter o Picasso nas mãos. Como é possível que eles tenham chegado tão perto do Picasso assim tantas vezes?

Porém, a história teve um final feliz, já que o Picasso (avaliado em US$ 50 milhões de dólares) foi recuperado pela polícia, com a moldura original intacta. Um dos ladrões tratou de ficar o tempo todo com o Picasso em sua casa, localizada em Ferraz de Vasconcelos, guardado bem no fundo. O Picasso seria vendido por um valor próximo de R$ 5 milhões, muito abaixo do seu real valor. A justiça condenou os acusados a penas variando entre 3 e 9 anos de reclusão.

E você, leitor, acha que foi justo? Manifeste sua opinião em nossos comentários. Qual é a pena que deveria ser aplicada a quem rouba um Picasso? Como você se sentiria se tirassem o seu Picasso? Você compraria um Picasso roubado? Com a palavra, a Justiça.

7 de fev. de 2009

O maior evento da Terra


Os americanos sabem mesmo como realizar um evento de grande porte. E o evento mais esperado por aquelas bandas é o Superbowl, ou seja, a final da NFL, a liga americana de futebol americano, o esporte mais popular daquele país. Para ter uma idéia da grandiosidade, das dez maiores audiências da história da televisão americana, todas são partidas do Superbowl. O intervalo comercial de 30 segundos tem um preço estimado entre 2,5 e 3 milhões de dólares.

No dia 01 de fevereiro aconteceu o Superbowl XLIII (43, para os que faltaram nas aulas de matemática sobre algarismos romanos) na cidade de Tampa Bay. De um lado, o campeão da AFC, o Pittsburgh Steelers, com uma das melhores defesas da NFL, comandado pelo quarterback Ben Roethlisberger (vai ter nome complicado assim lá em Tampa) no ataque. Do outro, um estreante que nunca havia chegado à uma final de Superbowl, o Arizona Cardinals, com seu ataque fulminante composto pelo veterano quarterback Kurt Warner e, talvez, o melhor wide-receiver da NFL, Larry Fitzgerald.

Estádio Raymond James lotado para o Superbowl XLIII
(fonte: Sports Illustrated)

Para nós, brasileiros, também foi um evento histórico, pois, pela primeira vez, a ESPN Brasil enviou uma equipe brasileira para uma cobertura ao vivo in loco, resultado direto do aumento de fãs deste esporte aqui no Brasil. Everaldo Marques (narração), Paulo Antunes (comentários) e André Kfouri (reportagens) simplesmente fizeram uma transmissão excelente. O blog sobre o jogo registrou mais de 12 mil comentários.

A super-equipe da ESPN: André Kfouri,
Everaldo Marques e Paulo Antunes

Mas o Superbowl não é apenas uma final de campeonato, é um espetáculo desde o princípio até o final. Dentre outras coisas, tivemos uma homenagem ao piloto Chesley Sullenberger, que conseguiu pousar um Airbus 320 no rio Hudson em New York, e toda a sua tripulação, salvando assim a vida de todos os 155 passageiros que estavam a bordo nesse vôo. Tivemos também a apresentação da banda marcial, uma tradição dos jogos universitários de futebol americano. e a cantora Faith Hill interpretando "America The Beautiful". E por fim, mostrando o quanto são patrióticos, Jennifer Hudson cantou magistralmente o hino americano (e aqui no Brasil colocam Gal Costa pra cantar... humpf), cujo final teve um vôo da esquadrilha da fumaça sobre o estádio.

Willie Parker corre para o primeiro TD do jogo
(fonte: Sports Illustrated)

A torcida era amplamente favorável ao Pittsburgh, já que a maior parte das arquibancadas era dominada pelas toalhas terríveeis (terrible towels). Até o presidente Barrack Obama apostava numa vitória dos Steelers.

Dito isso, vamos ao jogo. Após a devolução de bola dos Cardinals, os Steelers tiveram a primeira campanha de ataque do jogo. Comandado por Ben Roethlisberger (Big Ben), foram nada menos que quatro first down seguidos para o ataque dos Steelers, que ficaram próximos de um touchdown. O próprio quarterback correu para a end zone do Cardinals para marcar os primeiros seis pontos do jogo, mas o TD foi anulado após um desafio à decisão da arbitragem feito por Ken Wisenhunt, técnico do time de Arizona. Ao final dessa campanha, o Steelers ficou com apenas 3 pontos de um field goal.

Os Cardinals bem que tentaram fazer prevalecer o seu ataque, mas foram parados pela forte defesa dos Steelers, que deixou o ataque em ótima posição para marcar o touchdown, o que aconteceu de fato no início segundo quarto. Variando entre Hines Ward e Santoni Holmes, Big Ben ajudou o time a abrir 10 a 0 contra os Cardinals. A partir daí, parecia que o jogo estava definido.

Anquan Boldin coloca os Cardinals na cara do gol
(fonte: Sports Illustrated)

Eis que o time de Arizona finalmente descobriu que estava jogando um Superbowl e resolveu acordar. Kurt Warner achou Acquain Bold livre parar correr até a linha das 5 jardas, contribuindo para o touchdown que aconteceria no lance seguinte com uma recepção de Ben Patrick. Com um bom momento no jogo, os Cardinals pararam o ataque do Steelers e conseguiram um ótimo retorno de mais de 30 jardas de Steve Breaston.

Ben Patrick recebe para o primeiro touchdown do Arizona
(fonte: Sports Illustrated)

James Harrison, o jogador defensivo do ano, intercepta um passe
de Kurt Warner
(fonte: Sports Illustrated)

Quando já estava batendo na porta da end zone dos Steelers, Kurt Warner teve seu passe interceptado por James Harisson – o Defensive Player Of The Year –, que, em meio a tropeços, correu incríveis 100 jardas (praticamente o campo todo), retornando para touchdown. Isso aconteceu faltando menos de 30 segundos para o final do quarto. Uma das jogadas mais sensacionais de toda a história do Superbowl. Final da primeira metade do jogo. Steelers vencendo por 17 a 7. Seria o fim do sonho dos Cardinals?

A fantástica corrida de Harrison para o touchdown no final do
segundo quarto
(fonte: Sports Illustrated)

Segundo a tradição, sempre tem um show de grande porte no intervalo do Superbowl. O escolhido para esse ano não poderia ter sido melhor: Bruce Springsteen (aqui no Brasil sem dúvida iam chamar Babado Novo, argh!), também conhecido como The Boss, um dos artistas mais queridos pelo público norte-americano (um dos meus favoritos também), acompanhado pela lendária E-Street Band. Antes do jogo especulava-se qual seriam as quatro músicas que ele tocaria, uma vez que, por contrato, elas não poderiam ser divulgadas antecipadamente. Foram divulgados quatro listas diferentes de repertório para que não vazasse. Eram grandes as apostas de que "Glory Days" seria uma delas. O palco foi montado ao centro do gramado do estádio Raymond James em incríveis 8 minutos (isso mesmo, foi montado na hora), e os felizardos com ingresso VIP puderam descer ao gramado para assistir de perto.

O show do intervalo, Mr. Bruce Springsteen
(fonte: Sports Illustrated)

Mostrando uma grande presença de palco, Bruce Springsteen levou à loucura os presentes ao Raymond James. Ele subia no piano, andava pra lá e pra cá na passarela cumprimentando e apertando as mãos de todo mundo. A primeira música foi "Tenth-Avenue Freeze Out", do álbum Born To Run, seguida pela faixa-título do mesmo álbum. Dois clássicos absolutos na sequência. Em seguida, como estava lançando um álbum novo, The Boss apresentou uma música desse novo trabalho, chamada "Working On A Dream", que ele tocou inclusive na posse do presidente Barrack Obama, com direto a um coral gospel composto por vários jovens no refrão. E para finalizar, a música que todos esperavam. "Glory Days" fez o Raymond James vir abaixo. Bruce ainda se permitiu uma licença poética, homenageando a final do Superbowl ao alterar a letra da música, cantando "I had a friend was a big football player" ao invés de "I had a friend was a big baseball player". Um grande encerramento para 12 minutos (um pouquinho mais, vai) de apresentação. O palco desmontado de modo eficiente e as pessoas retornaram ordenadamente para as arquibancadas, enquanto o gramado permanecia perfeito.

"The Boss" Bruce Springsteen destruindo tudo no intervalo
(fonte: Sports Illustrated)

Terceiro quarto de jogo, os Cardinals bem que tentam encaixar suas jogadas ofensivas, mas cometem uma quantidade absurda de faltas, dando várias jardas de graça para os Steelers. Por algum milagre divino, a equipe de Pittsburgh conseguiu apenas três pontos, com um field goal de 21 jardas batido por Jeff Road. A vantagem aumentava para 20 a 7. Mas os últimos 15 minutos de jogo trariam emoções que o mais fanático torcedor de futebol americano poderia imaginar.

Larry Fitzgerald faz uma recepção monstro para seu
primeiro touchdown
(fonte: Sports Illustrated)

No último quarto, Kurt Warner mostrou que não veio a campo para ser coadjuvante, e do alto de seus 37 anos comandou uma virada sensacional dos Cardinals. Logo de cara, aproveitando o jogo corrido de Edgerrin James, ele coloca o time na porta da end zone dos Steelers. O touchdown veio a seguir, com um chuveirinho para James Fitzgerald dentro da end-zone, diminuindo a vantagem dos Steelers para 20 a 14.

Larry Fitzgerald corre pelo meio para virar o jogo para os Cardinals
(fonte: Sports Illustrated)

Depois, tivemos um punt incrível, que deixou a bola na marca de uma jarda da end zone do Pittsburgh. Big Ben consegue uma jogada sensacional para Santonio Holmes para tirar os Steelers do buraco, mas seu esforço foi em vão, porque a linha ofensiva do time cometeu uma uma falta dentro da própria end zone. Safety a favor dos Cardinals, que ganharam dois pontos e a posse de bola. Larry Fitzgerald recebe um passe de 64 jardas de Kurt Warner e avança pelo meio do campo. A defesa bem que tentou chegar, mas era tarde demais. Os Cardinals conseguiram virar o jogo para 23 a 20, faltando pouco menos de três minutos para o final. Quem foi o animal que deixou ele desmarcado nesse momento do jogo?

Big Ben tirando coelho da cartola para fazer seus passes
(fonte: Sports Illustrated)

Parecia que teríamos uma grande zebra nesse ano de Superbowl. Mas o Steelers ainda contavam com Big Ben para fazer mais um milagre. Ele encontrou Santonio Holmes livre para correr 40 jardas e deixar o time a cinco jardas de um touchdown. Big Ben fez uma jogada fantástica para Santonio Holmes, que conseguiu a façanha de deixar a bola passar pelo meio de suas mãos mesmo estando livre. Mas na seguinte, Big Ben arrumou um passe alto para o mesmo Santonio Holmes no canto da end zone, quase saindo do campo, fazendo a bola passar por cima de três defensores. Touchdown marcado e o Steelers volta a liderar. Restando ainda 35 segundos para tentar alguma coisa, o Arizona Cardinals não conseguiu fazer mais nada.

Santonio Holmes dessa vez não deixa a bola escapar
(fonte: Sports Illustrated)

Final de uma das partidas mais emocionantes da história do Superbowl. O Pittsburgh Steelers, para alegria de seus fanáticos torcedores, era o campeão do Superbowl XLIII, que teve uma audiência de nada menos que 97 milhões de espectadores apenas nos Estados Unidos, e reina absoluto como o maior vencedor, com nada menos que seis títulos de campeonato.

Big Ben levanta o troféu! O Pittsburgh é campeão mais uma vez
(fonte: Sports Illustrated)

Irmãos gêmeos


Leitores e leitoras deste blog, estamos diante de uma notícia bomba. Descobrimos que o André, também conhecido popularmente como Burro, é o irmão mais novo e menos drogado de James Hetfield, guitarrista e vocalista do Metallica. A semelhança é assustadora, conforme pode ser verificado na foto. Reparem em detalhes como o cabelo, a cor dos olhos, as orelhas e até mesmo o penteado. Está certo que o André é mais rosado, mas o James deve estar mais pálido por causa da utilização intensiva de drogas nos últimos anos.

O talento musical de ambos é o mesmo (coisa de família), embora em instrumentos diferentes. André dedica-se aos teclados, ao passo que James tira acordes e bases poderosas de suas guitarras.

Aproveitando o ensejo, estamos lançando a campanha Burro Of Love, na qual vamos selecionar uma garota para ser a namorada do André. Você, mulher, que tem mais de dezoito anos, um mínimo de inteligência e pouca futilidade pode participar dessa campanha. Envie um e-mail com seu currículo juntamente com duas fotos – uma de rosto e outra de corpo inteiro, preferencialmente com pouca roupa para facilitar a análise do material – para o e-mail norecesso@gmail.com. As melhores selecionadas poderão entrar em contato pessoalmente com o Burro. Detalhe importante: se for feia não precisa nem mandar a foto, porque nosso anti-vírus está preparado para esses trojans bizarros.

Música? Quem liga?

Finalmente chegamos ao décimo post deste blog, uma marca história que será comemorada com uma lista. Não será qualquer lista, e sim um ranking das 10 cantoras mais gostosas da atualidade. Eu sei que ficar fazendo essas listas é coisa de quem não tem assunto e nem criatividade, mas estou pouco me lixando.

Antes de irmos ao nosso Top 10 especificamente, vou explicar os critérios (eu poderia dizer que é porque eu quero e pronto, mas isso seria meio ditatorial). O ranking será composto somente por cantoras internacionais – não teria graça fazer um de cantoras brasileiras porque só teriam duas, Ivete Sangalo e Paula Toller.

Primeiro critéiro: Para estar nesta seleta lista, escolhi só cantoras que atuam em carreira solo;

Segundo critério: obrigatoriamente deve ser bonita;

Terceiro critério: tem que ter pelo menos UMA música que eu ache bacana. Sorry, Mariah Carey, Britney, Beyoncé, Jessica Simpson, J-Lo... quem sabe o dia em que vocês fizerem alguma música decente.

Assim, eu montei o seguinte ranking, seguindo unicamente o meu gosto pessoal, porque eu sou o dono dessa budega. Vamos admirar essas maravilhas da música que, mesmo que não cantassem nada, ainda assim seriam objeto de admiração.

10 - Katy Perry

Essa maravilhosa cantora e compositora (por assim dizer) tomou de assalto as paradas mundiais com a música "I Kissed A Girl", onde obviamente fala sobre uma garota heterossexual que pela primeira vez beija uma garota. Segundo ela, a inspiração veio de uma brincadeira com seu ex-namorado, Travis McCoy, onde Katy disse que se Scarlett Johansson lhe pedisse um beijo ela o daria com gosto (até eu que sou mais bobo daria). Acompanha a música um videoclipe com nossa bela cantora com uma mini-saia.

Recentemente ela se envolveu em uma polêmica ao afirmar que era a "versão mais magra da Lily Allen e mais gorda de Amy Winehouse", e levou uma trauletada de volta da cantora inglesa. Só podemos afirmar que é uma versão muito mais gostosa da Lily Allen.

9 - Fergie


Em nono lugar, temos a nossa fergielicious Stacy Ann Ferguson. Se você está se perguntando "Quem?", é a cantora Fergie, que carrega sua bem-sucedida carreira solo junto ao seu trabalho como vocalista no Black Eyed Peas. Além de várias músicas nas paradas, ela passou a frequentar as listas de personalidades mais sexy do mundo ao mostrar seus "humps" em diversos videoclipes. Curiosamente, ela se mostra mais deslumbrante na balada "Big Girls Don't Cry", que é onde ela menos rebola. Façamos votos de que ela permaneça mais tempo na carreira solo, porque no Black Eyed Peas ela parece uma meretriz cercada por três cafetões.

8 - Nelly Furtado

Cantora canadense descendente de portugueses, Nelly furtado apareceu cultivando a imagem de boa menina ao lançar seu disco de estréia Whoa, Nelly!. Com músicas como "I'm Like A Bird" e "Turn Off The Lights". No segundo álbum, Floklore (que eu considero o melhor dela), ela demonstrou suas raízes portuguesas nas composições e sabe-se lá se por influência de drogas, gravou uma das faixas com o mala Caetano Veloso. Porém, ela voltou pras cabeças das paradas com o disco Loose, que marca seu flerte com músicas mais pop, carregadas com ritmos eletrônicos e influências do produtor e cantor (???) Timbaland. Descartável? Que nada! Nesse disco é a melhor fase dela, porque nele Nelly resolveu fazer videoclipes mais sexys, com roupas mais curtas e sacudir os seus "humps" na tela (isso é, até onde uma canadense consegue se sacudir sem parecer ridícula).


7 - Duffy


Eu me surpreendi positivamente com essa loiríssima cantora galesa de olhos verdes. Além de ter uma voz potente (bem potente, diga-se de passagem) e ser um deslumbre visualmente, Aimeé Ann Duffy trouxe consigo grandes músicas para as paradas britânicas, como "Mercy", "Warwick Avenue" e "Rain On Your Parade". Nesse último, temos nossa galesinha trajando uma mini-saia preta. Que venha para ficar e chova em nossas paradas!


6 - Kylie Minogue
A única australiana de nossa lista, Kylie Minogue despontou nos anos 80 fazendo o estilo garotinha inocente e depois, nos anos 90, explorando uma imagem mais sexy. Viva os anos 90! Por motivos que até hoje não consigo compreender, ela nunca conseguiu repetir nos Estados Unidos o sucesso que faz na Europa e na sua Austrália natal. Acredite se quiser, ela já está com 40 anos, mas continua com aquele jeitinho de menininha do início da carreira.



5 - Jewel



A jóia do Alasca sobreviveu em meio a uma infância difícil, tendo que lidar com a pobreza e com a dislexia, entre outras coisas. Conseguiu gravar em 1995 seu álbum de estréia, Pieces Of You, que vendeu menos de 500 cópias por semana. Além disso, as rádios recusavam suas músicas e os críticos tiravam sarro dela dizendo que seu som era ultrapassado. Mas ela se superou e, muito por seu esforço, o álbum chegou na casa das 11 milhões de cópias vendidas. Para mostrar que as mais belas flores podem crescer mesmo em lugares inóspitos, ela ganha nosso quinto lugar.

4 - Alicia Keys

Considerada uma das melhores cantoras da atual geração, Alicia J. Augello Cook, tornou-se mundialmente conhecida como Alicia Keys lançando com apenas 20 anos de idade o álbum Songs In A Minor em 2001. Com músicas baseadas na soul music dos anos 70, especialmente o grande Marvin Gaye, e também influenciadas pelo hip-hop, músicas como "Fallin'" e "Gangsta Lovin'" dominaram as paradas de sucesso e tiveram excelente aceitação da crítica especializada, mostrando que não era apenas mais um rostinho bonito no mundo musical. Ela está escandalosamente deslumbrante no video de "Teenage Love Affair", tirada de seu mais recente álbum, As I Am.

3 - Shakira

A representante latina de nosso ranking, Shakira dispensa comentários. Ela arrebenta corações desde sua fase mais comportada, em que fazia músicas Pop com alguma influência de rock, até sua fase atual, com decotes, caras e danças sensuais, roupas curtas e muito rebolado. Defeito? Bem, ela namora um argentino. Fazer o que, ninguém é perfeito.


2 - Susanna Hoffs



Antes que comecem a protestar, eu sei que atualmente a Susanna Hoffs não está mais em carreira solo, pois o The Bangles retomou as atividades faz um tempinho. Mas quem se importa? Eu simplesmente não posso deixar de inclui-la em qualquer ranking do gênero que eu faça. Mas sim, ela passou praticamente a década de 90 inteira em carreira solo, por isso a presença dela não contraria os critérios pré-estabelecidos. A música que ela faz em carreira solo não é lá aquelas coisas, apesar de eu gostar de "Unconditional Love". Muito melhor a fase do The Bangles. Aliás, impressiona o quanto ela continua bonita. Ou melhor, o quanto ela continua ficando bonita. Como vinho, Susanna Hoffs envelhece cada vez melhor.

1 - Joss Stone



A TOP! A melhor! A campeã! A mais maravilhosa dentre todas as cantoras da atualidade! Essa maravilhosa inglesinha nascida na cidade de Dover dispensa apresentações. Com sua voz poderosa, ela arrasa em suas músicas baseadas na música negra americana dos anos 60 e 70. Como uma autêntica camaleoa, ela reinventa seu visual, e eu já perdi a conta de quantas vezes ela já mudou a cor do cabelo. Outra mania dela é subir aos palcos e fazer seus shows descalça. Pode escolher qualquer clipe dela pra assistir. Ela arrasa em todos.